segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Dicas de poupança


Quando penso em fazer compras que não são essenciais, converto o preço em dias de trabalho.

Comigo resulta lindamente!







constatações (6)



Dizem-me muitas vezes “segunda-feira à tarde livre? Sortuda! É óptimo para ir ao cinema ou mesmo às compras!” Sim, sim... Sentei-me a trabalhar às 14:30, parei cerca de meia-hora para fazer um lanchinho e só agora reparei que é hora de jantar. E esta segunda não foi excepção. Excepção foi aquela em que resolvi ir ao cinema e desperdicei hora e meia a ver “orar, amar, rezar”

domingo, 28 de novembro de 2010

Com esta é que eu não contava...

Este fim-de-semana, tornei-me uma wiimaníaca.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Greve Geral

Para os que não puderam deixar os filhos na escola, para os que tiveram de adiar uma consulta marcada , para os que tiveram de sair de casa duas horas mais cedo porque não puderam usar os transportes públicos, para os que não puderam resolver assuntos burocráticos na loja do cidadão...
- têm a certeza de que a vossa revolta está bem direccionada?
Folheando os jornais, é fácil encontrar alguns exemplos que poderão ajudar a encontrar a resposta...

“Os salários dos administradores da Fundação Cidade de Guimarães (FCG) vão sofrer um corte de 30 por cento no início do próximo ano (...) o vencimento da presidente da FCG, Cristina Azevedo, passa de 14.300 para dez mil euros (...)os restantes 17 membros passam a receber 210 euros por reunião, em lugar dos actuais 300.” Público, 19/11/2010

“Três milhões de euros por dia. Foi este o lucro líquido registado pelos três maiores bancos privados portugueses no primeiro semestre do ano(...). No total, BCP, BES e BPI arrecadaram, nos primeiros seis meses, 544,9 milhões de euros, mais 62,2 milhões do que no mesmo período de 2009. Em contrapartida, os impostos pagos corresponderam a um terço do valor pago no primeiro semestre de 2009: 33,8 milhões de euros contra 108,6 milhões há um ano. Ou seja, pouco mais de 6% dos lucros registados.” Diário de Notícias, 29/07/2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Cenas de todos os dias…

...num metro perto de si.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dos prazos de validade

Há cerca de três ou quatro anos decidi abolir da minha vida as amizades com prazo de validade limitado. Decidi fazê-lo usando o método mais simples e menos falível: fechando a porta ao desenvolvimento de afectos que sei que, por razões contextuais, terão apenas uns meses de duração.
Como em todas as decisões, há a possibilidade de errar e de haver arrependimentos, e assim tem sido. Aliás, este processo é cíclico: em Setembro decido e em Julho arrependo-me da decisão anterior e substituo-a pela decisão de não insistir no mesmo erro.
Há na minha atitude um enorme egoísmo, uma preservação idiota e, talvez, injustificável. Creio que terei receio de dar mais de mim do que aquilo que recebo em troca, o que confirma, como sempre suspeitei, que o adjectivo “altruísta” não se me aplica de todo.
Sei que perco bastante quando uso este escudo. Perco muitas coisas que seriam muito positivas, mas perco também, e que não é de somenos importância, a possibilidade de me desiludir uma e outra vez até encarar as desilusões como parte integrante da vida e não como um bicho papão do qual nos devemos proteger.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

15 de Novembro - Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa




Muito raramente um anúncio publicitário transmite uma mensagem tão bonita.

domingo, 14 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

ah!... estas verdades...





A dificuldade das palavras simples


Para explicar o significado de “confortável” a uma criança para quem o português não é a língua materna, recorri a uns vinte exemplos muito diversificados, utilizando roupa, sapatos, viagens em vários meios de transporte, etc., etc., etc....
Uma semana mais tarde, quis provar-me que ainda sabia e deu-me a seguinte explicação: “No autocarro, uma pessoa gorda senta-se, não é confortável”. Pedi um esclarecimento. Resposta: “É aquilo do sapato.”
Nova explicação, novos exemplos. Na próxima semana saberei se consigo melhores resultados.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Dos maus exemplos



Num dos jornais do fim-de-semana li que o número de famílias que recorrem às instituições de apoio e de distribuição alimentar está a aumentar. Eu leio e lamento, mas não consigo ignorar uma realidade que eu conheço. Perto da casa da minha mãe, numa vila do interior, situa-se um centro social que, com uma certa regularidade, entrega um cabaz de alimentos aos carenciados. Não é raro ver os “pobres” a deitarem fora o arroz, o esparguete ou outros alimentos porque não são da marca que gostam.
Quero acreditar que isto não reflecte a atitude da maioria daqueles que pedem ajuda, mas desde o momento em que eu própria presenciei uma destas selecções nunca mais contribuí para o banco alimentar ou outro peditório desse género. Estarei a ser injusta? Talvez, mas não mais do que aqueles que deitam fora a ajuda que lhes é dada, muitas vezes, com sacrifício.

sábado, 6 de novembro de 2010

Descalça, sei o que fizeste no Inverno passado



Comeste como se não houvesse amanhã e, agora, em quase todas as roupas do último Inverno cabem duas Descalças.




sexta-feira, 5 de novembro de 2010

pontos de vista



Ouvir ou ler notícias sobre a crise em todos os órgãos de comunicação, para mim, não é chato, é preocupante.