quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

três em um



Pessoas, livros e fotografia. 
Uma ideia que eu gostava de ter tido, aqui.



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

no meio do trabalho apareceu-me isto e eu gostei



“O nosso tempo desaprendeu a capacidade de se maravilhar, porque se deixou fascinar com aquilo que tem para ostentar e não com aquilo que é capaz de ser. O nosso tempo é o tempo do anti-maravilhoso, é o tempo da comunicação sem comunicabilidade, é o tempo “light” em que tudo é bom desde que seja política e culturalmente correcto e ainda na condição de não ter cafeína, calorias a mais ou outras substâncias consideradas perniciosas para o corpo, que não para o espírito.” 
José Jorge Letria, Manifesto para a Salvação do Maravilhoso

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

romantismo aos pacotes



Eu não percebo o conceito de comprar um jantar ou um fim de semana romântico. Isso significa o quê? Que é à luz das velas, com guardanapos vermelhos, rosas e muitos corações? 
E pode-se passar o tempo todo agarrado ao telemóvel a mandar sms aos amigos? Pode-se abordar aquele assunto obscuro e mal resolvido que provoca sempre amuos e discussões? E se um dos intervenientes tiver uma enorme enxaqueca e responder apenas com uns grunhidos mal humorados? Continua a ser um jantar  ou um fim de semana romântico?
Provavelmente sim e depois diz-se aos amigos "O Tó Mané ofereceu-me um jantar (ou fim de semana) romântico, mas discutimos o tempo todo". E os amigos vão dizer "Oh! Que azar! Agora oferece-lhe tu um jantar romântico a ele"






sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Self-made man





Quem vê best sellers não vê corações...


De acordo com o Público, O Céu existe mesmo é o livro mais vendido do ano em Portugal.
O que é que se pode dizer? Nada, pois... 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Empadão de grandes e pequenas ideias, recheado de dúvidas e acompanhado de pânico de paralisação



Tive uma grande ideia que pode originar um bom projeto. Para pôr em prática essa grande ideia preciso de desenvolver várias pequenas ideias, que também tive. No entanto, para que a grande ideia possa ver luz, há um trabalho paralelo às pequenas ideias que me absorverá muito tempo, deixando-me com pouca disponibilidade para executar as pequenas ideias. Por outro lado, se me dedicar às pequenas ideias, fico sem tempo para o trabalho paralelo sem o qual a grande ideia nunca passará disso mesmo: uma ideia.
Posto isto, corro o sério risco de ficar sentada no sofá a pensar na melhor estratégia e deixar as ideias esturrarem.

                                                       daqui, onde há receitas maravilhosas

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Esqueci-me disto enquanto trincava as passas, mas


há duas coisas que me fazem muita falta e que dependem menos de mim  do que parece: para 2012, e os anos seguintes, gostava muito de diminuir os níveis de ansiedade e aumentar os de organização espontânea.

mudam-se os anos, mantêm-se as listas


Eu gosto imenso de listas. Faço-as (quase) diariamente e por tudo e por nada. Tendo em conta que não tenho propriamente uma memória de elefante e a minha organização não me é inata mas autoimposta, acredito que as minhas listas me salvam os dias. Não me recordo se foi por gostar tanto de listas que me diverti bastante com a leitura deste livro ou se foi depois de o ler que a frequência e a tipologia de listas aumentaram... Adiante. Serviu esta introdução para dizer que, não fugindo à regra, também eu tive o hábito de fazer listas de resoluções para o ano novo. Mas essas minhas listas padeciam de tendências megalómanas e, ainda durante o mês de janeiro, ao olhar para uma lista que apontava em todas as direções e que me exigia muito mais do que eu podia ou estava disposta a dar, considerava-as inexequíveis e esqueci-as. Já não as faço. Continuo com as minhas listas diárias ou semanais, ou, no trabalho, mensais e trimestrais. Em situações muito específicas, dou um passo um pouco maior e faço uma de médio ou longo prazo. Tenho tido melhores resultados.

Descalça, dona de casa







Disseram-me as verdadeiras fadas do lar  (pelo menos as que eu conheço - mãe e avó) que para arrumar a casa devemos começar por uma divisão e só quando essa divisão estiver perfeita é que devemos passar para outra, para não perdermos tempo a andar às voltas pela casa. Eu faço exatamente o contrário. Passo por todas as divisões várias vezes e, simultaneamente, faço um pouco em cada uma delas até me parecer que o resultado já é aceitável. Quando isso acontece (aconteceu há cerca de 10 minutos :)) fico numa situação bastante confortável: nada está perfeito, mas está tudo apresentável e agora posso decidir se ainda há algo para aperfeiçoar ou se prefiro dedicar-me a outra tarefa que me seja mais prazerosa.
NOTA: Esta técnica só pode ser usada se não esperar a visita da minha mãe, caso contrário o tempo e o rigor implicados na tarefa centuplicam, bem como os níveis de stress.