sexta-feira, 1 de julho de 2011

A economia ao serviço dos pirómanos



Como é natural, ninguém achou piada ao facto de, no próximo Natal, ver o seu subsídio emagrecer.
Existem aqueles que não gostaram, mas, ainda assim, entendem que a medida é necessária; por outro lado, há uma maioria (parece-me) que não concorda, de todo, com a mesma.
Este segundo grupo divide-se em quatro subgrupos: I – os que consideram que outras medidas seriam mais eficazes, justas ou qualquer outro adjectivo; II – os que acreditam que a dívida não deveria ser paga e ponto final; III – aqueles que não concordam simplesmente porque... não!; e, finalmente, há um IV – este último grupo, ou "grupo crente", é constituído por aqueles que acreditam num milagre.
Respeito a opinião de todos, sem excepção (e devo admitir que, bem no fundo, invejo o quarto subgrupo). O que não respeito , não compreendo e, de certa forma, me deixa indignada são aqueles que, parecendo ter um qualquer fetiche pirómano, apregoam em alta voz (ou letras) que vamos todos ficar sem 50% do subsídio de Natal.
A iliteracia voluntária não devia ser exibida e, ainda menos, ser considerada motivo de orgulho.