terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

E, de repente, parece que o contexto deixou de servir para contextualizar



Às pessoas que ficam em pânico porque deixaram de conseguir fazer a distinção entre a preposição “para”  e a forma verbal “para”, da 3ª pessoa do singular, do verbo “parar”, no presente do indicativo, pergunto:

Durante todos os anos da vossa vida como distinguiram a sede que vos motiva a beber um copo de água fresca da sede do vosso clube de futebol? E como fizeram para distinguir o molho bechamel de um molho de coentros? E nunca houve diferença entre a forma como se confeciona um pudim e a forma onde o mesmo solidifica? E como conseguiram perceber se o pároco lá da terra esteve a pregar um prego ou a pregar um valente sermão aos infiéis?

Pois é... contexto.