quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

da 7ª arte

Durante grande parte do filme, tive a sensação de estar a assistir a um documentário sobre a integração (ou a sua ausência) da comunidade magrebina em França. Sente-se a crítica a uma sociedade preconceituosa, à política e ao excesso de burocracia. Por outro lado, e apesar da existência de problemas, como aliás sucede em todas as famílias, sente-se o amor e carinho que transbordam na família de Slimane e que reúnem todos os seus elementos à volta de um objectivo comum: abrir um restaurante tunisino num barco. Este filme teve a capacidade de me envolver na sua história e de me fazer ter vontade de poder colaborar para a concretização do sonho da família.
Quando o filme terminou, tive dificuldade em cortar o elo de ligação que havia estabelecido; deitei-me triste e a pensar que a vida é, por vezes, muito injusta.