terça-feira, 29 de abril de 2014

empreendedorismofóbica


Pelas razões que nós bem sabemos, nos últimos tempos, muitas colegas e conhecidas descobriram talentos escondidos e desataram a costurar, bordar e tricotar, ou a vender para uma ou várias marcas de cosméticos. Nada contra. Ou melhor, quase nada. A parte que me começa a incomodar é que se tornou impossível tomar um café ou ir à casa de banho sem que me tentem impingir  um pano de cozinha com umas rendinhas muito catitas, um saquinho bordado para guardar não sei o quê, uma máscara de pestanas ou um gel de banho. E muitas delas estão de tal forma embrenhadas no papel de empresárias que desenvolveram técnicas de  marketing agressivo  e  pouca capacidade de aceitar uma recusa, mesmo quando lhes é explicado que na minha família sou, provavelmente, o único elemento do género feminino que não tem mãos de fada para os labores, pelo que não me faltam prendas de todos os modelos e feitios, ou que o creme exfoliante que já lhes comprei ainda nem começou a ser usado. 
É que eu, que não tenho mais talentos, também vivo em Portugal e não posso gastar o que ainda não me cortaram do ordenado a comprar tudo aquilo que me queiram vender.


quarta-feira, 23 de abril de 2014

sexta-feira, 18 de abril de 2014

No dia em que se fala da morte do autor dos "Cem anos de solidão",


eu recordo-o, sobretudo, pel'O Amor nos tempos de cólera e pela Crónica de uma Morte Anunciada.


All-But-Dissertation (ABD)


"There is no cleaner, better organized apartment than that of a dissertation candidate..."
(Cone &Foster, 1998, p. 54)




quinta-feira, 17 de abril de 2014

a queda de um mito

Tendo em conta a multiplicação de cabelos brancos que se vislumbram na minha cabeça, quase me convenço de que aquela conversa de nascerem sete cabelos brancos por cada um que se arranca afinal não é um mito.




Sim, eu sei que não devo arrancar os cabelos brancos, mas cada um tem os seus hobbies.

domingo, 6 de abril de 2014

mãe há só uma...



... e ainda bem.