Admito que se trate de uma paranóia geograficamente delimitada, mas a febre dos biquínis regressou. Desta vez, ouvi recorrentemente as lamentações das colegas devido à impossibilidade de poderem desfilar com as suas recentes aquisições. Ainda por cima, (imagina tu, que horror!) biquínis caríssimos, porque os anos passam e o corpo já não é o que era há dois ou três anos. Agora é preciso investir num bom biquíni que disfarce as imperfeições da idade.
Eu juro que não percebo, mas partindo do princípio que toda a gente chama biquíni ao mesmo que eu, não consigo imaginar esses biquínis caros e maravilhosos (e milagrosos, atrevo-me a a acrescentar) que escondem celulite, gordura localizada e outras marcas e transformam um qualquer camafeu numa miss universo.