sexta-feira, 22 de julho de 2011

E é isto...



... afinal o tempo até passa muito depressa...





quinta-feira, 21 de julho de 2011

A língua portuguesa e a ressurreição





É mais ou menos do conhecimento geral, e consta de todos os dicionários, que o advérbio de modo literalmente significa em sentido literal, rigoroso. Posto isto, só recorrendo a fenómenos transcendentais se justifica que haja tanta gente que afirme que ontem morreu, literalmente, de cansaço, de tédio, de medo ou de outra coisa qualquer.




terça-feira, 19 de julho de 2011

Raramente me dá para a lamechice, mas hoje apetece-me partilhar uma descoberta que pode revolucionar o mundo dos candidatos a um grande amor



Gasta-se o latim e queima-se o tempo em extensas listagens de características indispensáveis ou a evitar e, no fundo, o que faz a diferença e o que realmente importa é termos ao nosso lado alguém que, só por existir e ser como é, faz de nós uma pessoa melhor.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Dúvida linguística ou síndrome "estes dias pré-férias dão cabo de mim!"


Não sei se hei de utilizar o blogue como cobaia para exercício prático do novo acordo ortográfico (que terei de utilizar já a partir de setembro) ou se, pelo contrário, deverei protegê-lo dessa praga e continuar a escrever "à moda antiga" ad eternum (leia-se enquanto dure).


(conforme novo acordo ortográfico)



domingo, 17 de julho de 2011

Podemos chamar-lhe resiliência



Algumas pessoas têm a sorte de crescer com adultos que lhes transmitem que os erros fazem parte do crescimento, que não conseguimos evitar todas as quedas (e que elas contribuem para nos fortalecer) e que mesmo quando tudo corre mal é importante levantar a cabeça, olhar em frente, procurar um novo caminho e sorrir. E eu sinto tanta inveja!
A mim ensinaram-me (ou tentaram ensinar-me) que não se pode errar, que cair é uma vergonha e que sorrir quando tudo corre mal é sinal de falta de responsabilidade e de maturidade.
Até ao fim do secundário foi-me incutida a obrigação de ter sempre a melhor nota e não me recordo de me terem perguntado se me sentia feliz. Perante os meus desejos de aprender ou realizar actividades extra-escolares as reacções oscilavam entre “Isso vai servir-te para quê?” e “Não vais ser capaz.”
Com persistência (sim, que eu não sou teimosa!)segui o caminho que decidi ser o melhor para mim e o que me fazia mais feliz, mesmo que para isso tenha sido olhada de soslaio muitas vezes e tenha ouvido muitas palavras de desencorajamento e de desconfiança.
Sozinha, aprendi (e continuo a aprender) que não há percursos sem obstáculos, que recomeçar é sempre uma opção e que a vida, quando encarada com optimismo, pode ser muito melhor.
Agora, sinto-me em condições para afirmar que, se aquilo que somos é em grande parte o reflexo da educação que tivemos, a verdade é que os valores e as prioridades que nos foram incutidos não nos condicionam de forma definitiva e aquilo que temos dentro de nós pode sempre vir à tona, basta darmo-nos essa oportunidade.



quinta-feira, 7 de julho de 2011

pequeno contributo para a diminuição da rotulagem infantil



Nem todas as crianças desinquietas são hiperactivas; nem todas as pessoas que dão muitos erros ortográficos são disléxicas.



segunda-feira, 4 de julho de 2011

sobre os comentários, ou a ausência deles


devo confessar que, no fundo no fundo, eu nem sempre sou uma pessoa muito democrática.



sexta-feira, 1 de julho de 2011

A economia ao serviço dos pirómanos



Como é natural, ninguém achou piada ao facto de, no próximo Natal, ver o seu subsídio emagrecer.
Existem aqueles que não gostaram, mas, ainda assim, entendem que a medida é necessária; por outro lado, há uma maioria (parece-me) que não concorda, de todo, com a mesma.
Este segundo grupo divide-se em quatro subgrupos: I – os que consideram que outras medidas seriam mais eficazes, justas ou qualquer outro adjectivo; II – os que acreditam que a dívida não deveria ser paga e ponto final; III – aqueles que não concordam simplesmente porque... não!; e, finalmente, há um IV – este último grupo, ou "grupo crente", é constituído por aqueles que acreditam num milagre.
Respeito a opinião de todos, sem excepção (e devo admitir que, bem no fundo, invejo o quarto subgrupo). O que não respeito , não compreendo e, de certa forma, me deixa indignada são aqueles que, parecendo ter um qualquer fetiche pirómano, apregoam em alta voz (ou letras) que vamos todos ficar sem 50% do subsídio de Natal.
A iliteracia voluntária não devia ser exibida e, ainda menos, ser considerada motivo de orgulho.