quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Aprendizagem empírica


Durante anos, encheram-me a cabeça com pedagogias e psicologias que garantiam que todas as ordens e proibições deviam ser justificadas às crianças e adolescentes.
Muito crédula e obediente, iniciei a minha actividade profissional com o intuito de cumprir na íntegra essas directrizes. Cedo reparei que em muitas situações essas justificações geravam contestação, argumentação (mais ou menos duvidosa e/ou elaborada) e muita perda de tempo.
Com o tempo, decidi justificar apenas aquilo que entendo dever ser justificado e responder simplesmente “Porque eu estou a dizer” quando entendo ser suficiente.
Resultado: menos contestação e menos perda de tempo.
Moral: o bom senso sobrepõe-se a todas as teorias.