Quando li “o remorso de baltazar serapião” achei-o muito duro e excessivamente violento. Nunca ponderei abandonar a sua leitura, mas sentia urgência de chegar ao fim e libertar-me daquela família e daquelas personagens. Durante muito tempo não voltei a pegar num livro do Valter Hugo Mãe. Não me atrevia. Agora não resisti à esmagadora campanha de marketing que tem sido feita para o lançamento d' "O filho de mil homens" e às entrevistas que o autor tem dado a vários jornais e revistas. Ainda meio desconfiada, e porque agora não me sinto com disposição mental para murros no estômago, li alguns excertos na fnac, mas acabei por trazê-lo para casa.