segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

mudam-se os anos, mantêm-se as listas


Eu gosto imenso de listas. Faço-as (quase) diariamente e por tudo e por nada. Tendo em conta que não tenho propriamente uma memória de elefante e a minha organização não me é inata mas autoimposta, acredito que as minhas listas me salvam os dias. Não me recordo se foi por gostar tanto de listas que me diverti bastante com a leitura deste livro ou se foi depois de o ler que a frequência e a tipologia de listas aumentaram... Adiante. Serviu esta introdução para dizer que, não fugindo à regra, também eu tive o hábito de fazer listas de resoluções para o ano novo. Mas essas minhas listas padeciam de tendências megalómanas e, ainda durante o mês de janeiro, ao olhar para uma lista que apontava em todas as direções e que me exigia muito mais do que eu podia ou estava disposta a dar, considerava-as inexequíveis e esqueci-as. Já não as faço. Continuo com as minhas listas diárias ou semanais, ou, no trabalho, mensais e trimestrais. Em situações muito específicas, dou um passo um pouco maior e faço uma de médio ou longo prazo. Tenho tido melhores resultados.