quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

em 2014...



... fui muito ao teatro. por outro lado, à exceção da festa do cinema francês, penso que não fui ao cinema. vi alguns filmes em casa. não muitos. 
só assisti a concertos de música portuguesa, não por princípio mas porque assim calhou e foram poucos. assisti a vários espetáculos. o número de livros que li corresponde a cerca de metade dos lidos em 2013, mas não foi mau. é provável que 2013 tenha sido o meu ano mais literário, pelo menos é o mais literário desde que criei conta no goodreads. 
fora de portugal fui a berlim, copenhaga, estocolmo, gotemburgo e bruges. por cá, não subi para além de óbidos, e é pena. continuei a ser uma assídua frequentadora da costa alentejana. e também do interior.
tentei contrariar o ambiente de desencanto que me rodeia no local de trabalho. muitas vezes com sucesso, outras nem tanto. vou-me esforçar mais.
depois de alguma luta interior decidi ser, oficialmente, estudante a tempo parcial. continuo a procrastinar e a ter dificuldade em me focar. arranjar estratégias para melhorar a capacidade de concentração e de disciplina são objetivos (necessidades?) para 2015.
aumentei de peso, mas consegui emagrecer o dobro. comecei a preocupar-me com a alimentação. aprendi ou criei e confecionei novos pratos e fiz algumas alterações alimentares que me parecem definitivas. iniciei um blogue sobre alimentação, mas deixei-o ao abandono pouco tempo depois. não creio que valha a pena incluí-lo nas resoluções de ano novo.
(re)comecei a correr, mas o bichinho das corridas não se apoderou de mim da forma avassaladora que vejo por aí e não creio que isso venha a acontecer.
tive uma fase de jantar fora quase todos os dias, que substituí, com algum esforço inicial, pela fase de comer exclusivamente em casa. consegui encontrar o equilíbrio no que  a esse aspeto diz respeito.
estou a criar o meu 1 second everyday. falhei alguns dias, mas agrada-me bastante e tenciono continuar em 2015. é mais uma ajuda para os meus futuros biógrafos (sim, sim... presunção e água benta...)
estou mais tolerante. assumi-me como alguém que prefere a tranquilidade e o silêncio ao alvoroço constante e ambientes histriónicos. por outro lado, aumentou o número de pessoas com quem gosto de estar, conversar e rir. sinto-me feliz e completa com a pessoa que tenho ao meu lado. 
"devemos valorizar os pequenos momentos" é um cliché, mas quem disse que não há clichés verdadeiros?